quarta-feira, 22 de agosto de 2007

PAI CORUJA


Lanuza rima com brisa
Brisa lembra natureza
Natureza lembra paraíso
Paraíso lembra amor.

Amor expressa meus sentimentos
Sentimentos de gratidão
Por ter uma excelente filha
Que engrandece meu coração.

A cada dia que se vai...
Em tudo que faz!
Sinto cada vez mais,
O orgulho de ser seu pai.

Hoje não é só o seu aniversário
É dia, também, de relembrar...
Do lindo presente que Deus me deu
Ao enviar você ao nosso lar.

Sentimentos não lhe faltam
Criatividade também não,
Nasceu dotada de talentos
E muito amor no coração.

Sempre honesta em tudo que faz,
Com sensibilidade, amor e paz,
Vai trilhando seu caminho,
Com dedicação e carinho,
Sem mágoas deixar!
Ao topo chegará,
Pois nasceu para brilhar.


John Vask

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

QUEM É VOCÊ ?

Tenho procurado respostas nas estrelas...
Quero descobrir.
Quem é você que me enche de alegria
Que do anonimato me fazes tão feliz
Não sei quem és, mas me faz tão bem.
Hoje sei o poder que tem as palavras
Elas sabem encantar, vêm cheias de doçura,
E se vêm digitadas pelas tuas mãos tem um poder mágico.
Elas me fazem viajar para um mundo onde só há amor,
Compreensão, cumplicidade, companheirismo, ternura.

Ah! Você me faz tão bem!

Se estás tão longe como pode me fazer tão bem?
Como posso sentir o aconchego dos teus braços?
Se nunca te abracei?
Se nem ao menos os teus olhos fitei?
Como posso senti-los me olhando?
Se nunca senti o calor do teu carinho
Como posso sentir esse calor que emana?
Como posso sentir que está triste
Se nem ao menos me falou?

Ah! Você me faz tão bem!

Por que faz isso para mim
Se nem ao menos me conhece?
Nunca nos conhecemos pessoalmente,
Mas sinto como se fôssemos amigos há muito tempo.
Quem é você aí na telinha, que me manda tanto carinho?
Quem é você que me faz tão bem?
Quem é você que me dá tanta força?
Quem é você que se esconde atrás desta
Máquina fria e gelada?
Acho que sei quem és.
É um ser divino que Deus colocou no meu caminho
É um doce Anjinho que apareceu para me proteger.

Ah! Como é bom saber que tem alguém que ama as estrelas,
Que ama um banho de chuva,
Que ama as flores,
Que ama seus pais,
Que dá valor à vida,
Que dá valor a uma amizade,
Que sabe o valor que ela
Representa em nossa vida.

Nossa amizade é maravilhosa.

Aprendi que quando temos bons amigos, não precisamos
De mais nada, o resto vem junto.
É consequência.

Não sei rimar, não sei brincar com as palavras como você, mas estas,
Tenha certeza, saem de dentro do meu coração.

Olhe para a lua linda e majestosa no céu

E, sempre que ela sorrir para você...

É porque sou eu que estou lá.


( Maria Aparecida Romano )

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

OUVINDO CORAÇÕES

Grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver.
Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual.
Ir além das aparências.
Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue.
Somos tudo isso e mais a essência, o espírito.
É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde
de uma doença sem bons prognósticos.
Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida.
Dr. Josh era um talentoso cirurgião oncológico.
Depois de alguns anos, começara a ter problemas.
Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia
que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia.
De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara
de se importar. Para que tudo aquilo, afinal?
Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem.
Então, uma amiga lhe observou que ele precisava ter novos olhos.
O importante não era mudar de hospital, de atividade.
Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente.
E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo:
"o que me surpreendeu hoje?
O que me perturbou ou me emocionou hoje?
O que me inspirou hoje?"
Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada.
A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como
se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta.
Procurasse histórias.
Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela outra vez e lhe falou das suas experiências.
Estava mudado. Sereno.
Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros.
O mais inspirador, uma droga nova, ainda em experiência, a ser
ministrada aos pacientes.
Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele
havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou.
Ela estava muito debilitada pela quimioterapia.
Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos.
As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas.
"Como ela fazia aquilo?"
Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa,
uma mãe fora do comum.
Mesmo depois de tudo o que havia passado,
ele observava que havia dentro dela algo muito forte.
Uma força que a estava curando.
A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que
lhes dava forças na sua luta contra a doença.
As respostas eram muito diversas.
O importante é que ele
descobriu que tinha interesse em ouvir.
Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora,
e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia.
Algumas até lhe davam presentes.
Mudou o seu relacionamento com os doentes.
Contando tudo isso para a amiga,
ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome
gravado e o mostrou, comovido.
Presente de um paciente.
Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele
sorriu e respondeu:
"Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações."
Todas as vidas têm um significado.
Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente.
Por vezes, é somente enxergar o
cotidiano, a rotina de uma forma diferente.
A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos,
com a mente, com a intuição.
Mas a vida só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam
e ouvem a linguagem do coração.
Autor: Equipe do site www.momento.com.br, com base no cap. "Encontrando Novos Olhos", do livro As Bênçãos do Meu Avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante e da crônica "Colcha de Retalhos", de Luiz Carlos Prates, publicada no Diário Catarinense em 15/09/2003.

sábado, 11 de agosto de 2007

A UMA PESSOA ESPECIAL

Meu GUIA ETERNO,
exemplo de bondade
disposto a ajudar aquele que precisa.

Meu PAI querido
com o dom de consolar
me ensina a amar e a perdoar.

GRANDE HOMEM
nos torna para sempre criança
nos dá carinho, afeto e esperança...

Com amor de filho(a)
escrevo esse verso
para que saiba o quão te admiro.

Agradeço pela SORTE que tenho
por ter uma pessoa assim ao meu lado.

Desejo a todos a mesma sorte
De poder amar...

Ser amado(a)...
E ser querido(a) por uma pessoa
que é tão importante como você.
(A.D)

sábado, 4 de agosto de 2007

ABRAÇO AMIGO

Aproxime-se mais.
Tente sentir do que um abraço é capaz.

Quando bem apertado,
ele ampara tristezas,
sustenta lágrimas,
combate incertezas,
põe a nostalgia de lado.

É até capaz de amenizar o medo.
Se for cheio de ternura,
ele guarda segredos,
e jura cumplicidade.

Um abraço amigo de verdade
divide alegrias
e se apraz em comemorações.

Abraços são pequenas orações
de fé, de força e energia.

Olhe para o lado:
há sempre alguém que quer ser abraçado
e não tem coragem de dizer.

Enlace-o.
O pior que pode acontecer
é ganhar de volta um sorriso de carinho,
ou, quem sabe, uma palavra sincera.

Você vai descobrir que ninguém esta sozinho
e que a vida pode ser um eterno céu de Primavera.

Autoria desconhecida

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A NOSSA VIDA

Se pudéssemos ter consciência da importância da nossa vida,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira
até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos.

Cuidamos pouco. De nós, dos outros.

Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.

Perdemos dias, às vezes anos.

Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso, porque não estamos acostumados com isso e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamamos do que não temos ou achamos que não temos suficiente.

Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.

Consumimos-nos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.

E se experimentássemos comparar nossa vida com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: E agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!

(AD)