sábado, 31 de maio de 2008

NÃO IMPORTA

"Não me importa o que você faz para sobreviver. Quero saber qual a sua dor
e se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.

Não me importa saber sua idade. Quero saber se você se arriscaria parecer
com um louco por amor, pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua. Quero saber
se você tocou o âmago de sua tristeza, se as traições da vida lhe ensinaram, ou se omitiu por medo de sofrer.

Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas,
sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.

Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvajaria e deixar o êxtase preenchê-lo até o limite sem lembrar de suas limitações de ser humano.

Não me importa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro para si mesmo, se pode suportar a acusação da traição e não trair sua própria alma.

Quero saber se você pode ser fiel e consequentemente digno de confiança.

Quero saber se você pode enxergar a beleza mesmo que não sejam
bonitos todos os dias, e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.

Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas, e ainda estar de pé na beira do lago e gritar para o prateado da lua cheia.... "Sim"!

Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e desespero,
exausto, e fazer o que tem de fazer para alimentar seus filhos.

Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.
Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.

Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.
Quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.

Quero saber se você pode estar só consigo mesmo e se verdadeiramente
gosta da companhia que carrega em seus momentos vazios..."

Feliz caminhada a todos!

(palavras de Oriah Mountain Dreamer, um ancião nativo americano,
quando da chegada de forasteiros.)

domingo, 25 de maio de 2008

SONHOS DE UM OTÁRIO

Um dia!
Esnobando a minha perspicácia – sonhei.
Sonhei fazer do meu filho, um grande homem.
Um ser digno, Capaz, Honesto, Feliz, Trabalhador.

Só que satisfiz as suas exigências e solicitações, canalizando as suas manipulações.

Que lhe ofertei o desnecessário e o presenteei com o improdutivo, lhe excluindo das responsabilidades. Dos deveres de um cidadão comum.

Só que pensando ser o certo e que estava sendo um bom pai,
cortei-lhe a crença do lutar.
O provi do deguste de suas vitórias.
Do amargor das suas derrotas.
Do quebrar a cara, na briga para alcançar seus ideais.
Sonhando, o afastei da espiritualidade.
Passei pano quente, sobre as suas maldades. Sobre a consciência do seu viver.
Sonhei !
Só que deixei a seu critério. A seu psiquismo, o equilíbrio de suas verdades.
Com sorrisos de otário estampado no rosto, lhe ofertei carros, Mulheres, Mordomias, aniquilando-lhe o poder de ser.
Do ir e vir. A possibilidade de sonhar.
Um dia!
Juro que sonhei.

(Desconheço Autoria)

domingo, 11 de maio de 2008

DIA DAS MÃES


Mãe...São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana