domingo, 15 de julho de 2007

SAUDADE

Sal em minha alma
Sol no deserto
Suor em lagrimas...

Saldar como poderia?
Morrer como sobreviveria?
Deus afaste esse vazio de mim!
Por quem choras?
Por que choro?

Se a ausência é externa
Porque abre o peito em mim?
Diga-me o porque ...

Se meus limites se escancaram
Por que não sou Deus?
Por que morri sendo que vivo?
Por que vivi sendo que morro
Todos os dias em ti...

Por que da minha existência solitária
Por que tantas pessoas
Por que dos meus conflitos aflitos,
Perdidos em mim...

Sal dá de voltas
Sal dá de círculos
Desconexos, revoltos em mim.
Concêntricos, labirintos

Perversos, fantasmas
Por que sinto tua ausência?
Se tu moras dentro de mim...

Sandra Fichera

3 comentários:

Thê disse...

Lindíssimo seu poema...adoreiiiiiiii....bjs com carinho da amiga de sempre Teca

izilgallu disse...

A ausencia nunca e externa, sempre interna...lindo seu poema
obrigada

Jeremias disse...

Que poemA mais lindo, só vindo de uma Poeta Linda(por dentro e por fora) como a Sandra.Saudades .
António