quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

MINHA ORAÇÃO


Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, passado e o futuro. Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores. Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar; as pessoas com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor, hoje quero te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido,
pelo dinheiro mal gasto,
pela palavra inútil
e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito,
perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te,
por todos meus olvidos, descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.
Paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou e te apresento estes dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre sim, meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, encham-os de Sabedoria, Paz e Amor.
E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria para que todas as pessoas
que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade.
Amém !


domingo, 28 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO


Chega ao fim mais um ano
e com ele surgem os eternos anseios
de que nos corações dos homens
tenha sempre a luz que renova as esperanças,
e move a humanidade para um mundo
onde você possa acreditar em seus sonhos
e torná-los realidade.
É tempo de compartilharmos,
de abrirmos os nossos corações
e expressarmos com atos e palavras
todos os bons sentimentos.
Desejo que esta esperança
que agora nos irradia possa se espalhar,
crescer e fortificar-se em cada ser humano
na bondade que emana de Deus
para que nele sempre consigam a certeza
de um mundo mais digno de se viver,
pleno em paz, equilíbrio e muita harmonia.
É tudo que desejo para você em todos os dias
de 2009, 2010, 2011, 2012 ...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DE TUDO UM POUCO

Que você tenha...de tudo...um pouco.
Sensibilidade
Para não ficar indiferente diante das belezas da vida.
Coragem
Para colocar a timidez de lado e poder realizar o que tem vontade.
Solidariedade
Para não ficar neutro diante do sofrimento da humanidade.
Bondade
Para não desviar os olhos de quem te pede uma ajuda.
Tranquilidade
Para quando chegar ao fim do dia, poder deitar e dormir o sono dos anjos.
Alegria
Para você distribuí-la, colocando um sorriso no rosto de alguém.
Humildade
Para você reconhecer aquilo que você não é.
Amor próprio
Para você perceber suas qualidades e gostar do que vê por dentro.
Para te guiar, te sustentar e te manter de pé.
Sinceridade
Para você ser verdadeiro, gostar de você mesmo e viver melhor.
Felicidade
Para você descobri-la dentro de você e doá-la a quem precisar.
Amizade
Para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro.
Esperança
Para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança.
Sabedoria
Para entender que só o Bem existe, o resto é ilusão.
Desejos
Para alimentar o seu corpo, dando prazer ao seu espírito.
Sonhos
Para poder, todos os dias, alimentar a sua alma.
Amor
Para você ter alguém para amar e sentir-se amado.
Para você desejar tocar uma estrela, sorrir pra lua.
Sentir que a vida é bela, andando pela rua.
Para você descobrir que existe um sol dentro de você.
Para você se sentir feliz a cada amanhecer e saber que o Amor é a razão maior... para viver.
Mas se você não tiver um amor, que nunca deixe morrer em você, a procura... o desejo de o encontrar.
Tenha de tudo, um pouco... e Seja feliz!
Lisiê Silva

domingo, 9 de novembro de 2008

ESTRADA DA VIDA

Pela estrada da vida
Vou seguindo meu caminho
Vazia vida sem destino
Um dia vou chegar
Pela estrada da vida eu sigo
Sem dia pra voltar
Posso ir para onde eu quiser
A vida é só minha
Posso ir para qualquer lugar
Quem sabe na estrada vou encontrar
O que sempre passei a buscar
A calma de um olhar
Sozinho pelo mundo a vagar
Juntos faremos um só caminho
(Bety Viotto)

sábado, 25 de outubro de 2008

UM CÃO CHAMADO VELUDO

Eu tive um cão. Chamava-se Veludo. Magro, asqueroso, revoltante, imundo, para dizer tudo em uma palavra, foi o mais feio cão que houve no mundo. Recebi-o das mãos de um camarada. Na hora da partida, o cão gemendo, não me queria acompanhar por nada. Enfim - mau grado meu - o vim trazendo. O meu amigo cabisbaixo mudo, olhava-o...O sol nas ondas se abismava ...
"Adeus! " - me disse, e ao afagar Veludo nos olhos seus o pranto borbulhava.
"Trata-o bem. Verás como rasteiro te indicará os mais sutis perigos. Adeus! E que este amigo verdadeiro te console no mundo ermo de amigos! "

Veludo, a custo, habituou-se à vida que o destino de novo lhe escolhera; sua rugosa pálbebra sentida chorava o antigo dono que perdera. Nas longas noites de luar brilhante, febril, convulso, trêmulo, agitando a sua cauda, caminhava errante, à luz da lua - tristemente uivando. Toussenel, Figuier e a lista imensa dos modernos zoológicos doutores, dizem que o cão é um animal que pensa.Talvez tenham razão estes senhores. Lembro-me ainda. Trouxe-me o correio, cinco meses depois, do meu amigo, um envelope fartamente cheio. Era uma carta. Carta! Era um artigo, contendo a narração miuda e exatada travessia. Dava-me importantes notícias do Brasil e de La Plata, falava em rios, árvores gigantes, gabava o steamer que o levou; dizia que ia tentar inúmeras empresas. Contava-me também que a bordo havia mulheres joviais - todas francesas. Assombrara-se muito da ligeira moralidade que encontrou a bordo. Citava o caso d'uma passageira... Mil coisas mais de que não me recordo. Finalmente, por baixo disso tudo, em nota breve do melhor cursivo recomendava o pobre do Veludo, pedindo a Deus que o conservasse vivo. Enquanto eu lia, o cão, tranquilo e atento, me contemplava, e - creia que é verdade, vi, comovido, que nesse momento, seus olhos gotejavam de saudade. Depois, lambeu-me as mãos, humildemente, estendeu-se a meus pés silencioso movendo a cauda, - e adormeceu contente, farto d'um puro e satisfeito gozo.

Passou-se o tempo. Finalmente, um dia, Vi-me livre daquele companheiro. Para nada Veludo me servia...Dei-o à mulher d'um velho carvoeiro. E respirei! " Graças a Deus! Já posso ",dizia eu, " viver neste bom mundo, sem ter que dar, diariamente, um osso a um bicho vil, a um feio cão imundo". Gosto dos animais, porém prefiro a essa raça baixa e aduladora, um alazão inglês, de sela ou tiro, ou uma gata branca cismadora. Mal respirei, porém! Quando dormia e a negra noite amortalhava tudo senti que à minha porta alguém batia. Fui ver quem era. Abri. Era Veludo. Saltou-me às mãos, lambeu-me os pés ganindo, farejou toda a casa satisfeito e, de cansado, foi rolar dormindo como uma pedra, junto do meu leito. Praguejei furioso. Era execrável suportar esse hóspede importuno que me seguia como o miserável ladrão, ou como um pérfido gatuno. E resolvi-me enfim. Certo, é custoso dizê-lo em voz alta e confessá-lo. Para livrar-me desse cão leproso havia um meio só: matá-lo.

Zunia a asa fúnebre dos ventos; ao longe o mar, na solidão gemendo, arrebentava em uivos e lamentos...De isntante em instante ia o tufão crescendo. Chamei Veludo; ele seguia-me. Entanto, a fremente borrasca me arrancava dos frios ombros o revolto manto, e a chuva meus cabelos fustigava... Despertei um barqueiro. Contra o vento, contra as ondas coléricas vogamos. Dava-me força o torvo pensamento. Peguei num remo e com furor remamos. Veludo, à proa, olhava-me choroso como o cordeiro no final momento. Embora! Era fatal! Era forçosolivrar-me, enfim, desse animal nojento.

No largo mar ergui-o nos meus braçose arremessei-o às ondas, de repente...Ele gemeu os membros lassos, lutando contra a morte. Era pungente.Voltei à terra, cheguei em casa. O vento zunia sempre na amplidão profunda. E pareceu-me ouvir o atroz lamento de Veludo nas ondas moribundo. Mas ao despir, dos ombros meus, o manto, notei - oh grande dor! - haver perdido uma relíquia que eu prezava tanto! Era um cordão de prata: - eu tinha-o unido contra o meu coração, constantemente, e o conservava no maior recato, pois minha mãe me dera essa corrente, e, suspenso à corrente, o seu retrato. Certo caira além, no mar profundo, no eterno abismo que devora tudo. E foi o cão, foi esse cão imundo a causa do meu mal! Ah, se Veludo duas vidas tivera, duas vidas eu arrancara àquela besta morta e àquelas vís entranhas corrompidas. Nisto senti uivar à minha porta. Corri, abri...Era Veludo! Arfava. Estendeu-se a meus pés e docemente, deixou cair da boca que espumava a medalha suspensa da corrente. Fora crível, oh Deus?? Ajoelhado junto ao cão, estupefato, absorto, tomei-lhe o corpo como a pedir-lhe perdão...estava enregelado. Sacudi-o, chamei-o aos prantos! Veludo estava morto!

Autor: Luiz Guimarães

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

PASSIONAL


Em um crime passional,
nada existe de amor, aí está o grande mal.
O orgulho agora impede, vidas e vidas são sofridas.

Eloá, menina ainda criança,
soube do mal que a vida oferece.
Não pôde sua vontade fazer,
sem que o outro pensasse ela ofender.

Com o grande infortúnio, presa cativa
Do namorado com ódio voraz
Não poupou sua vida, loucura instalou, ali, sem medida.

Um sonho que acaba, outra chance não terá.

Caráter impulsivo, ainda também um menino.
Ceifando seus próprios sonhos e de sua dita amada,
Não imagina na sua insanidade a grande dor para a humanidade
Que assiste estarrecida a mais uma tragédia de desamor.

Quantas e quantas "Eloas" sofrem essa mesma dor...
Por não poder dizer não a quem o amor já os deixou!

Seus pais mal sabiam ter em sua casa quem a faria refém.
Maldito seja para a vida toda, não existe motivo para essa demanda,
Amor próprio ferido, orgulho por amor não ser correspondido.

Eloá tão querida, tem sua vida brutalmente, interrompida.
Para os que com ela viviam, levam a grande dor.
A dor da despedida, essa dor é infinda.


Nanci Laurino

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

DIA DOS PROFESSORES

SER PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Créditos:
Texto: procuro a autoria

domingo, 12 de outubro de 2008

DIA DAS CRIANÇAS

A criação do Dia das Crianças no Brasil foi sugerido pelo deputado federal Galdino do Valle Filho na década de 1920.

Arthur Bernardes, então presidente do Brasil, aprovou por meio do decreto de nº 4867, no dia 5 de novembro de 1924, a data de 12 de outubro como o dia dos pequenos.

O Dia das Crianças só passou a ser comemorado mesmo em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a empresa Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas.

A idéia das duas empresas deu tão certo que outros comerciantes resolveram adotar a mesma estratégia. E assim, dia 12 de outubro é dia de criança ganhar presente!

Dia das Crianças no Mundo
Muitos países comemoram o Dia das Crianças em outros dias do ano. Na Índia, é em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia de junho. Na China e no Japão, a comemoração acontece em 5 de maio.

Dia Universal da Criança
A Organização das Nações Unidas, também conhecida como ONU, comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro. Foi nessa data que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.

domingo, 5 de outubro de 2008

ALMA GÊMEA

Por você eu tenho feito e faço tudo que puder.

Pra que a vida seja mais alegre do que era antes.

Tem alguma coisa que acontece que é você quem tem que resolver.

Acho graça quando às vezes, louca, você perde a pose e diz, foi sem querer...


Quantas vezes no seu canto em silêncio você busca o meu olhar.

E me fala sem palavras que me ama, tudo bem, tá tudo certo.

De repente você põe a mão por dentro e arranca o mal pela raiz.

Você sabe como me fazer feliz...

Carne e unha, alma gêmea.

Bate coração.

As metades da laranja, dois amantes,

dois irmãos.

Duas forças que se atraem, sonho lindo de viver.

Estou morrendo de vontade de você.

Carne e unha, alma gêmea, bate coração, as metades

da laranja.

Dois amantes, dois irmãos.

Duas forças que se atraem, sonho lindo de viver.

Estou morrendo de vontade de você.

Música :
Alma Gêmea – Fábio Junior.
Composição: Peninha

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PRIMAVERA


Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome,
nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.
A inclinação do sol vai marcando outras sombras;
E os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra,
nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes
e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa,
como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as
árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas
apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não
se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as
amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram
pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas
de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega,
coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços
carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a
terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens
terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes
deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão
outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os
ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

domingo, 14 de setembro de 2008

SER MINEIRO

" Ser mineiro é não dizer o que faz, nem o que vai fazer.
É fingir não saber aquilo que sabe, é falar pouco e escutar muito,
é passar por bobo e ser inteligente, é vender queijos e possuir Bancos.

Um bom mineiro não laça boi com embira, não dá rasteira no vento, não pisa no escuro, não anda no molhado, não estica conversa com estranhos, só acredita na fumaça quando vê o fogo, só arrisca quando tem certeza, não troca um pássaro na mão por dois voando.

Ser mineiro é dizer “uai” é ser diferente, é ter marca registrada, é ter historia.
Ser mineiro é ter simplicidade e pureza, humildade e modéstia, coragem e bravura, fidalguia e elegância.

Ser mineiro é ver o nascer do sol e o brilho da lua, é ouvir o cantar dos pássaros e o mugir do gado, é sentir o despertar do tempo e o amanhecer da vida.
Ser mineiro é ser religioso conversador, cultivar as letras e as artes, é ser poeta e literário, é gostar de política e amar a liberdade, é viver nas montanhas, é ter vida interior, é ser gente."
(Desconheço Autoria)
Para ver a página da comunidade 'Minas Gerais: Belezas Naturais', acesse: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=63845773

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

RETRATO


Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?
Cecília Meireles

domingo, 10 de agosto de 2008

DIA DOS PAIS

Uma justa homenagem você fez por merecer
Neste dia especial quero agradecer
Por todos os momentos de compreensão
Na difícil tarefa de uma boa educação

Jamais mediu esforços para nos criar
Fez-se forte para as batalhas enfrentar
Abnegou-se de sua própria vida
Para ver sua tarefa cumprida

Hoje você pode e deve se orgulhar
Da vitória que conseguiu conquistar
De nos ver seguindo seu caminho
Ao educar nossos filhos com o mesmo carinho.

John Vask

FELIZ DIA!!!

domingo, 20 de julho de 2008

MENSAGEM DIA DO AMIGO



"Pode ser que um dia deixemos de nos falar…
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe…
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos…
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos…
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe…
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre.

Há duas formas para viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
(Desconheço Autoria)


quarta-feira, 9 de julho de 2008

PARA ONDE VAI O SOL QUANDO ANOITECE?


Para onde vai o sol quando a noite cai?
Para onde vai o sorriso, o brilho do olhar...
Onde ficam os sonhos,
quando o coração não bate mais?!

Nada tem explicação
perante tamanha dor!
Ninguém
Nada -
ocupa o lugar vazio!

Vou deixar que o vento varra as palavras.
Que o amanhecer chegue ao meu olhar.

Vou pedir que a chuva miúda
de braços dados com a brisa úmida,
traga o sol entre-nuvens,
alegrando os sonhos que restam,
na tristeza que não arrefece!

Mas almas não envelhecem...
Nos veremos novamente.
Mas - me digam,
Para onde vai o sol quando anoitece?

Onde te escondes ó sol,
quando chega a noite,
Senhora de meus medos,
de meus lamentos?

Para onde vais ó sol,
quando a noite chega,
no brilho rápido da estrela cadente,
de um poema triste?

Noite negra de tristuras...
Negra noite de marés...
Negra, nua noite...
Onde vai o sol quando tu chegas?

Já não há vida.
Onde vai a energia quando o norte me conduz
à noite, ao fim da linha...
Onde vais ó sol, quando a noite chega?!
Delasnieve Daspel

quinta-feira, 12 de junho de 2008

DIA DOS NAMORADOS



Só quem já amou sabe o que significa namorar
Fazer coisas sem se preocupar Viver como se o amanhã não fosse chegar
Abraçar, beijar e amar...

Quem já viveu esta experiência na infância
Lembra com saudade
Do tempo em que pegar na mão
Satisfazia a magia da paixão

Se houvesse um beijo roubado
Satisfeito, sonhava acordado.
Se o beijo fosse permitido
Estava fisgado o marido.

Seja na infância ou adolescência
Não importa a idade
Quem viveu esta experiência
Teve felicidade

Felicidade que não pode deixar morrer
As sensações do prazer
Sentidas pela simples aproximação
Do ser amado vindo em nossa direção.

Quem nunca sentiu este gostinho
Não desfrutou o verdadeiro carinho
De namorar escondidinho
Onde fossem possíveis muitos afagos e beijinhos.

Para quem está deliciando este momento
Para aqueles que já protagonizaram essa experiência
Para quem ainda espera encontrar...
Feliz dia dos namorados para comemorar.
John Vask

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA

MEIO AMBIENTE - VIVER ou SOBREVIVER
Berenice Gehlen Adams

Somos todos responsáveis pela situação atual do meio ambiente e já estamos "carecas" de saber, mas enquanto a situação ambiental não mudar, devemos lembrar disto.

Não podemos continuar a observar a natureza como se ela fosse, simplesmente, uma bela paisagem; como se estivéssemos a contemplar uma obra de arte; como se fôssemos meros espectadores deste espetáculo. Somos parte dela e devemos viver sentindo na alma a essência da nossa própria natureza.

As vezes, assistindo a TV, sinto falta de um vaso com uma planta entre os apresentadores de um tele-jornal. Nos filmes não vejo ninguém separando seu lixo ou comprando um produto observando sua real utilidade e seu verdadeiro valor (pagamos caro por produtos que poluem nosso sangue, nosso corpo, causando-nos doenças, e o que é pior, sabemos disto).
Nas propagandas o ambiente urbano toma conta, e nos mostra que vivemos para consumir, e conforme o que consumimos, evidenciamos a classe a qual pertencemos. E o que isto significa para a luz do Sol, ou para o ar que envolve a terra, ou para a lua que descansa em seu lençol de estrelas?

Vamos voltar a sentir nossas raízes, somos filhos da Terra. Vamos pegar um grão de areia e observá-lo alguns segundos, sentindo que este minúsculo grão ajuda a construir o Universo.

O que estamos fazendo com a Terra?
Verifique se, hoje, você:
... cheirou o perfume de uma flor...
... saboreou a doçura de uma fruta tenra...
... observou um pássaro riscando o céu...
... tocou em uma planta de folhas macias...
... fez um carinho em alguém...
... olhou para o céu só para admirá-lo...
... respirou profundamente sentindo o ar fazer parte de sua vida, de seu corpo...
Vamos voltar a sentir!
Vamos voltar a viver e deixar de apenas sobreviver...

sábado, 31 de maio de 2008

NÃO IMPORTA

"Não me importa o que você faz para sobreviver. Quero saber qual a sua dor
e se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.

Não me importa saber sua idade. Quero saber se você se arriscaria parecer
com um louco por amor, pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua. Quero saber
se você tocou o âmago de sua tristeza, se as traições da vida lhe ensinaram, ou se omitiu por medo de sofrer.

Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas,
sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.

Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvajaria e deixar o êxtase preenchê-lo até o limite sem lembrar de suas limitações de ser humano.

Não me importa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro para si mesmo, se pode suportar a acusação da traição e não trair sua própria alma.

Quero saber se você pode ser fiel e consequentemente digno de confiança.

Quero saber se você pode enxergar a beleza mesmo que não sejam
bonitos todos os dias, e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.

Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas, e ainda estar de pé na beira do lago e gritar para o prateado da lua cheia.... "Sim"!

Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e desespero,
exausto, e fazer o que tem de fazer para alimentar seus filhos.

Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.
Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.

Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.
Quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.

Quero saber se você pode estar só consigo mesmo e se verdadeiramente
gosta da companhia que carrega em seus momentos vazios..."

Feliz caminhada a todos!

(palavras de Oriah Mountain Dreamer, um ancião nativo americano,
quando da chegada de forasteiros.)

domingo, 25 de maio de 2008

SONHOS DE UM OTÁRIO

Um dia!
Esnobando a minha perspicácia – sonhei.
Sonhei fazer do meu filho, um grande homem.
Um ser digno, Capaz, Honesto, Feliz, Trabalhador.

Só que satisfiz as suas exigências e solicitações, canalizando as suas manipulações.

Que lhe ofertei o desnecessário e o presenteei com o improdutivo, lhe excluindo das responsabilidades. Dos deveres de um cidadão comum.

Só que pensando ser o certo e que estava sendo um bom pai,
cortei-lhe a crença do lutar.
O provi do deguste de suas vitórias.
Do amargor das suas derrotas.
Do quebrar a cara, na briga para alcançar seus ideais.
Sonhando, o afastei da espiritualidade.
Passei pano quente, sobre as suas maldades. Sobre a consciência do seu viver.
Sonhei !
Só que deixei a seu critério. A seu psiquismo, o equilíbrio de suas verdades.
Com sorrisos de otário estampado no rosto, lhe ofertei carros, Mulheres, Mordomias, aniquilando-lhe o poder de ser.
Do ir e vir. A possibilidade de sonhar.
Um dia!
Juro que sonhei.

(Desconheço Autoria)

domingo, 11 de maio de 2008

DIA DAS MÃES


Mãe...São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana